Quero compartilhar a experiência que tive no último evento que realizei.
Primeiro, quando somos contratados temos apenas o nome do evento e seu segmento, ou seja, se é sobre medicina, turismo, marketing ou outro. Esse foi sobre avaliação psicológica em tempos de pandemia.
Um webinar de três dias com grandes nomes da psicologia falando sobre estudos e melhorias na área durante este período.
Por dia interpretamos, isto é, o concabino e eu em média de 5 a 7 pessoas.
E será que para todos os palestrantes tínhamos material e sabíamos o que iriam falar? Claro que não. E então como nos preparamos?
Pesquisamos sobre a vida do palestrante, como sua graduação e experiência profissional para entendermos quem é e o que faz. Em seguida buscamos materiais escritos pela pessoa como artigos, livros e pesquisa, também procuramos vídeos para nos acostumarmos com a pronúncia, caso seja de um país com sotaque muito diferente como Índia, China, Arábia e até mesmo de alguns países da Europa. Com todo esse material preparamos glossários. Estudamos acrônimos e muitas vezes até sobre a cultura de determinado país. Temos de estar atentos a todas as atualidades, caso o palestrante antes de iniciar queira mencionar uma situação ou até mesmo fazer uma piada.
Bem, para o evento tínhamos algumas apresentações e outras não. E foi desta forma que nos preparamos.
É claro que quando não temos nenhum material nos deparamos com algumas surpresas, como algum termo desconhecido daquela área, mas como já temos o contexto conseguimos driblar e fazer um bom trabalho.
Temos de ter em mente que nós intérpretes não interpretamos palavra por palavra e sim transmitimos a ideia.
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